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Wagner Severo é Nomeado Novo Presidente da Femarh

O analista ambiental Wagner Severo foi anunciado como o novo presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh) pelo governador Antonio Denarium através das redes sociais, na tarde desta quinta-feira (29).

Engenheiro agrônomo de formação, Severo é servidor efetivo da Femarh desde 2006, atuando como analista ambiental. Ele também possui graduação em Direito e especialização em Meio Ambiente e Políticas Públicas. Ao longo de sua carreira, Wagner Severo trabalhou em diversas áreas da instituição, incluindo a Diretoria de Monitoramento e Controle Ambiental, onde contribuiu para a criação do Plano de Prevenção de Combate ao Desmatamento e Queimadas de Roraima.

Severo assume o cargo em substituição a Glicério Fernandes, que ocupou a presidência de outubro de 2021 até ontem (28).

Polêmica em Torno de Glicério Fernandes

A nomeação de Glicério Fernandes foi marcada por controvérsias, principalmente devido à sua condenação em 2019 pela Justiça Federal por desvio de recursos públicos, com um prejuízo estimado de pelo menos R$ 49 mil. Segundo a ação judicial, Fernandes teria se beneficiado de falsificação de dados no sistema eletrônico do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), sendo sócio e administrador da empresa Êxito Empreendimentos LTDA na época.

Em resposta ao Roraima em Tempo, Fernandes afirmou que se manifestará após a oficialização da exoneração.

Nepotismo e Contratos Controversos

Além da polêmica condenação, Glicério Fernandes também enfrentou acusações de nepotismo, mantendo sua esposa nomeada na Femarh com um salário de R$ 24 mil, totalizando um custo mensal de R$ 54 mil aos cofres públicos. Apesar das denúncias, o governador manteve Fernandes no cargo.

Em outra frente, o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), deputado Soldado Sampaio (Republicanos), anunciou que irá acionar a Justiça contra dois contratos de R$ 3 bilhões firmados pela Femarh, relacionados à venda de créditos de carbono na região do Baixo Rio Branco. A denúncia aponta que os contratos deveriam ter sido realizados por meio de licitação, enquanto a Femarh optou por um chamamento público.

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