Mauro Asato critica expulsão do Avante e mantém pré-candidatura ao Senado

O pré-candidato ao Senado, Mauro Asato, afirmou ter sido surpreendido com a decisão do presidente estadual do Avante, Jalser Renier, que o expulsou do partido menos de 40 dias após a filiação. Em um áudio vazado no WhatsApp, o médico infectologista classificou a atitude como “deslealdade”, “desrespeito” e “traição”.

O episódio ganhou repercussão no fim de semana, após Asato participar do evento Todos por Roraima, promovido pelo presidente da Assembleia Legislativa, Soldado Sampaio (Republicanos). O médico também publicou nas redes sociais fotos ao lado de parlamentares como Sampaio e Jorge Everton (União Brasil), ambos adversários políticos de Jalser desde a cassação de seu mandato em 2022.

Segundo Asato, não houve qualquer acordo que o impedisse de dialogar com desafetos do dirigente partidário. “Eu não tenho mandato, como pode haver traição? Em momento algum pedi para sair do Avante, essa foi uma decisão dele. Continuo pré-candidato ao Senado”, afirmou.

O coordenador da pré-campanha de Asato, Marcus Nakashima, também negou quebra de compromisso, ressaltando que o médico sempre manteve diálogo aberto com todos os setores. Ele relatou que a relação com Jalser vinha se desgastando diante de exigências consideradas “fora do combinado”.

Nakashima ainda declarou que familiares do ex-deputado procuraram Asato para manifestar arrependimento pela forma como o caso foi conduzido, embora Jalser não tenha se desculpado publicamente. Para ele, a expulsão foi “desproporcional” e acabou dando maior visibilidade ao pré-candidato.

Apesar do impasse, Mauro Asato reafirmou sua pré-candidatura ao Senado e disse não ter pressa em definir uma nova legenda para disputar as eleições.

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