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Comandante-Geral da PM é Investigado em Inquérito Relacionado ao Caso Surrão

O desembargador Ricardo Oliveira autorizou a abertura de um inquérito policial para investigar o possível envolvimento do comandante-geral da Polícia Militar de Roraima (PMRR), coronel Miramilton Goiano de Souza, no Caso Surrão. O coronel foi citado pelo capitão da PM, Helton Jhon da Silva de Souza, preso por suspeita de envolvimento no assassinato dos agricultores Jânio Bonfim de Souza e Flávia Guilarducci. Segundo o depoimento de Helton Jhon à Polícia Civil, ele teria recebido orientações do coronel para se desfazer do celular e que o comandante já sabia do crime.

O coronel Miramilton Goiano de Souza negou as acusações, afirmando ter recebido a ligação do capitão dias após o crime e não imediatamente. Ele também afirmou que não deu qualquer orientação para a destruição de provas e que defendeu a apresentação de Helton Jhon às autoridades para esclarecer sua versão dos fatos. Miramilton ressaltou que suas ações foram conduzidas pelos canais institucionais apropriados para garantir uma investigação isenta e imparcial.

O Ministério Público de Roraima (MPRR) está com o inquérito desde 8 de agosto e ainda não se manifestou. Ricardo Oliveira também determinou que as menções ao governador Antonio Denarium no depoimento de Helton Jhon não são suficientes para encaminhar o caso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), dado que Denarium tem foro privilegiado. O governador já negou qualquer interferência no caso e afirmou apoiar a apuração rigorosa de crimes.

Além disso, o desembargador decidiu que a 2ª Vara do Tribunal do Júri e da Justiça Militar de Boa Vista será responsável pelas investigações de réus sem foro privilegiado, incluindo Caio Porto, seu funcionário Deivys Jesus Mundarains Vegas, o capitão Helton Jhon e outros suspeitos cujas prisões foram convertidas ou relaxadas.

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