A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da DRACO (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas), deflagrou nesta quarta-feira, dia 10, a Operação Ouro de Tolo, visando desarticular uma quadrilha interestadual especializada em roubos em área lá de garimpos e roubo de ouro em diferentes regiões do país.
A ação é coordenada pela PCRR, com o apoio integrado das Polícias Civis dos Estados de São Paulo (SP), Pernambuco (PE), Maranhão (MA), Pará (PA) e Amapá (AP), onde foram cumpridos mandados simultâneos. Ao todo, a operação executa 22 ordens de busca e apreensão e oito mandados de prisão.
Segundo o delegado titular da DRACO, Wesley Costa de Oliveira, e responsável pela coordenação da operação, o grupo criminoso é investigado por promover assaltos armados em garimpos situados em diversos estados brasileiros, utilizando armamento pesado e logística organizada para o roubo de grandes quantidades de ouro.
“Estamos desarticulando uma quadrilha que agia de forma violenta e altamente lucrativa, roubando ouro de garimpeiros em vários estados. Essa atividade criminosa se expandiu de forma profissional, com uso de armamento pesado e inteligência estratégica, colocando em risco a vida de pessoas que buscavam sustento no garimpo”, disse o delegado .
Atuação em Roraima
Em Roraima, a operação foi realizada nos municípios de Boa Vista, Bonfim e Rorainópolis.
Em Bonfim a ação ocorreu sob a coordenação do delegado Hugo Cardias. Em Rorainópolis, quem coordena os trabalhos é o delegado Hans Hellebrandt.
Em Boa Vista, ação contou com a participação dos delegados da DGH (Delegacia Geral de Homicídios), Luiz Fernando e Carlos Henrique; do NIPD (Núcleo de Investigação de Pessoas Desaparecidas) delegado Jean Daniel; do 2º DP, delegado Ricardo Daniel; e do 1º DP, delegada Jéssica Muniz e do 4⁰ DP, Jonathan Freese.
Operação Ouro de Tolo
O nome “Ouro de Tolo” faz referência à falsa impressão de riqueza que os criminosos acreditavam ter alcançado roubando ouro de garimpeiros. Assim como na expressão popular, o que parecia fortuna mostrou-se sem valor real diante da ação policial: o produto do crime não trouxe benefício algum e terminou levando os integrantes da quadrilha à prisão.
SECOM RORAIMA
Texto: Ascom/PCRR
Fotos: PCRR




