Entre os dias 4 e 6 de setembro, o campus Paricarana da Universidade Federal de Roraima (UFRR), em Boa Vista, será palco do Amazontech 2025, um dos principais encontros da região sobre inovação, ciência, tecnologia e sustentabilidade. Promovido pelo Sebrae Roraima em parceria com a Embrapa, Faperr e UFRR, o evento reunirá empreendedores, pesquisadores, investidores, lideranças comunitárias e autoridades para discutir bioeconomia, soluções verdes e novas tecnologias em uma área de 20 mil m² dedicada à inovação amazônica.
Energia limpa como destaque
Toda a energia utilizada no evento será fornecida pela usina solar da UFRR, inaugurada em 2024. O espaço de 2.300 m² conta com 1.116 painéis fotovoltaicos, quatro inversores de 100 kW e duas subestações de 300 kVA, gerando em média 1.500 kWh por dia — o que equivale a 656 mil kWh por ano. Além de reduzir custos, a estrutura serve como laboratório vivo para estudantes e pesquisadores que atuam no setor de energias renováveis.
Compensação de carbono com impacto social
O Amazontech será carbono zero, graças à parceria com a startup roraimense Treeback Tecnologia Ambiental, que transforma recursos de marketing digital em reflorestamento. Durante o evento, a empresa calculará a pegada de carbono em tempo real e fará a compensação por meio do plantio de árvores nativas em áreas degradadas da Amazônia Legal. Cada muda será registrada com dados como geolocalização, espécie, data e foto, assegurando transparência no processo.
Além de contribuir para o equilíbrio climático, a iniciativa fortalece comunidades locais ao gerar emprego e renda, unindo inovação ambiental e desenvolvimento social. Até o momento, a Treeback já realizou o plantio de mais de 23 mil mudas em Roraima.
Conexão com os ODS
As ações do Amazontech 2025 estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em especial:
- ODS 7 – Energia limpa e acessível: com o uso exclusivo de energia solar;
- ODS 13 – Ação contra a mudança do clima: pela neutralização de carbono;
- ODS 15 – Vida terrestre: com a restauração de áreas degradadas e proteção da biodiversidade.
O evento também fortalece o ODS 9 (Indústria, inovação e infraestrutura) e o ODS 17 (Parcerias e meios de implementação), mostrando que é possível integrar tecnologia, sustentabilidade e cooperação para enfrentar os desafios da Amazônia.
