O Governo Federal projeta que 130 milhões de brasileiros obtenham a nova Carteira de Identidade Nacional até 2026, quando a emissão de documentos estaduais será descontinuada. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirma que o novo documento “facilitará o exercício dos direitos do cidadão e oferecerá proteção contra fraudes”.
Lewandowski destacou que criminosos frequentemente possuem múltiplos documentos emitidos em diferentes estados, com numerações distintas, o que facilita a prática de crimes, especialmente fraudes financeiras no ambiente digital. O novo modelo de identidade utilizará o CPF como número único, unificando os cadastros e melhorando as verificações de segurança, o que reduz as chances de fraudes. Além disso, o documento pode integrar informações como o Título de Eleitor e a Carteira de Trabalho, e terá validade de 10 anos, com a primeira via sendo gratuita.
Com o uso de tecnologia avançada, o sistema permitirá que órgãos governamentais se integrem para atender de forma mais eficiente as necessidades dos cidadãos, desde o nascimento, e garantir um fluxo de dados em tempo real, minimizando erros. Para emitir o novo documento, o cidadão deve agendar o atendimento nos Institutos de Identificação dos estados ou Distrito Federal. A CNH não será substituída pela nova identidade, pois mantém funções exclusivas para a condução de veículos.